EMANCIPAÇÃO PILÍTICA DE AQUIDABÃ 129 ANOS
FOTO AÉREA DO MUNICÍPIO
“Ô TERRINHA BOA”
Hoje é um dia especial para
todos os Aquidabãenses, são 129 anos de glórias, conquistas e muitas histórias,
histórias boas e ruins, mas que fazem da nossa história uma riqueza sem preço.
E nessa data tão especial o Blog do São Paulo, toma iniciativa e faz sua
Homenagem a “Terra da Beleza Feminina”
LOCALIZAÇÃO DE AQUIDABÃ NO MAPA DO BRASIL
Aquidabã Sergipe
- SE
Histórico
O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº
1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá
e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião
da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento
político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo
Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara
Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito
tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência,
tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal,
após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe.
Ressalta-se que a povoação surgiu, no 2º quartel do
século XIX, à beira da estrada, ao redor de um cemitério, próximo a uma santa
cruz, daí o porque do primitivo nome do lugar: Cemitério. Como a Santa Cruz,
depois, fora ampliada, dando-se como santa padroeira, Sant'Ana (não se deve
escrever, por razões históricas Santana) o lugar já no ato de criação da
povoação, tomou o nome de Cemitério de Sant'Ana.
O nome Aquidabã não se tenha dúvida, é uma
homenagem à vitória do Brasil, no dia 11 de junho de 1870, na celebérrima
Batalha do Riachuelo, da Guerra do Paraguai. Daí o porque do nome da povoação
vizinha, hoje incorporada à área urbana da cidade, com o nome bairro do Paraguai,
denominação esta por causa da rivalidade dos habitantes dos povoados Malaca,
Periperi e Paraguai. Na presente data, as três povoações estão unidas em forma
sede municipal e bairros, mas que no passado não muito recente, constavam dos
mapas como povoações distintas.
Para não se perder na memória dos brasileiros esta
homenagem aos que tombaram na Guerra do Paraguai é que tenho sugerido à
Associação dos Amigos da Marinha que as festividades da vitória do Brasil na
Guerra do Paraguai – também se realizem em Aquidabã,
o que agora somente se faz em terras sergipanas, na
Capital do Estado e na Cidade de Riachuelo – esta última, com este nome, em
igual homenagem aos pracinhas que morreram na sangrenta Guerra que se realizou
no Rio Aquidabã, entre o Paraguai e o Mato grosso.
Aguidabã é hoje uma cidade florescente e
progressista, tem um grande futuro pela frente, pois o município é próspero,
sobretudo pela sua riqueza pecuária, seu comércio e sua feira, uma das melhores
do estado, e que surgiu sui generis, por um decreto de 1857, por causa da
reação das autoridades municipais, sediadas em Propriá. A razão primeira da
povoação, foi, segundo os dados históricos, o do surgimento da feira, onde se
vendem às segundas-feiras, os produtos indispensáveis a alimentação do povo
circunvizinho, pois a feira tem influência em várias cidades da região.
Aquidabã merece ser mais amada pelos seus filhos e
habitantes difundir-se o pensamento de união, fraternidade, grandiosidade e
prosperidade, sobretudo, que presentemente, são muitos os profissionais de
nível superior, que são naturais da cidade.
A cidade de Aquidabã, título que lhe fora dado em
1938, pelo Governador Dr. Eronildes de Carvalho, precisa ser imbuída do
pensamento nacionalista, para cultuar os vultos locais, o que infelizmente,
pelo pouco estudo da história, tem sido esquecido dos habitantes, fenômeno,
aliás que vem ocorrendo em todo o país, pelo que se diz que o Brasil é um país
sem memória.
Como se pretende festejar em 1995, o centenário de
nascimento do Dr. Eronildes de Carvalho, que criou a cidade de Aquidabã, tendo
o seu Governo se voltado para Aquidabã, construindo estradas e muitas outras
obras importantes, através da municipalidade, que era chefiada pelo comerciante
Rosalvo de Figueiredo, ainda vivo, merece uma rua ou avenida, com o seu nome.
Eronildes de Carvalho foi o precursor do progresso de Aquidabã, na década de
30, pelo fato de sua terra natal estar situada logo após e que no seu
pensamento emancipado, queria uma vez por toda, libertar a comunidade canhobense,
das garras da propriaense, servindo-se de Aquidabã, como ponto de apoio.
Os naturais de Aquidabã são aguidabanenses ou
aquidapolitanos. Aquidabaense é um erro do povo, que descobre a origem
etimológica da palavra, que é guarani e quer dizer em idioma português, terras
entre rios, lagoas, ilhas, terras férteis e aguadas.
Gentílico: Aquidabãense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do
Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.
Elevado à categoria de vila com a denominação de
Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá.
Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído
do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911,
o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas
de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944,
que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado
ao município de Aquidabã.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o
município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.
Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra
do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de
município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o
município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de
2007.
Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela
lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
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