GRUPO B FAZ A GRANDE FINAL DA COPA AQUIDABÃ FM
DOIS GRANDES JOGOS NA SEMIFINAL DA COPA AQUIDABÃ FM
7ª RODADA DA COPA AQUIDABÃ FM 104.9
COPA AQUIDABÃ FM 104,9
6ª RODADA DA COPA AQUIDABÃ FM, 104.9
BOTAFOGO FECHA A 7ª RODADA DA TAÇA RIO
COM TRÊS DE ABREU, BOTA, DE LUTO, GOLEIA BOAVISTA E SE CLASSIFICA PARA A SEMIFINAL
No dia que o Botafogo perdeu um de seus ilustres torcedores, o jornalista Armando Nogueira, o time venceu o Boavista por 4 a 1 nesta segunda-feira, em São Januário, pela sétima rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual, e assegurou sua vaga na semifinal. Os gols da vitória foram marcados por Abreu, três vezes, e Marcelo Cordeiro. Tony descontou para o time da Região dos Lagos.
“A nossa vitória determina não só a nossa classificação às semifinais, como também surge em um dia que perdemos um dos maiores poetas do futebol. Conheci o Armando Nogueira em 2007 e ele me impressionou muito pela sua simplicidade”, disse o meia Lucio Flavio.
Com o resultado, o time de General Severiano chegou aos 16 pontos no grupo B e não pode mais ser alcançado pelo América (11), o terceiro colocado. Somado a isso, a liderança da chave está garantida porque o Vasco tem 12. Na última rodada da Taça Rio, todas as equipes jogam domingo às 16h. O Boavista atuará diante do Tigres no Los Larios. Já o Botafogo, recebe o Bangu, no Engenhão. No entanto, antes de pensar na competição regional, a equipe comandada por Joel Santana concentra suas atenções na Copa do Brasil. Na quinta, o adversário será o Santa Cruz, às 21h30, no estádio Olímpico João Havelange.
MORRE O CAMISA 10 DO JORNALISMO ESPORTIVO
O jornalista Armando Nogueira, criador do "Jornal Nacional", morreu hoje no Rio aos 83 anos. Segundo informações da Globo News, ele morreu em casa, na Lagoa, vítima de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2007.
Armando Nogueira começou carreira de jornalista em 1950;
Jornalista Armando Nogueira cobriu 15 Copas do Mundo
Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e estudou Direito.
Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista.
Confira, abaixo, a cronologia da carreira do jornalista e comentarista esportivo.
14 de janeiro de 1927 - Nasce em Xapuri, Acre;
1944 - Muda-se para o Rio de Janeiro;
1950 - Começa a carreira de jornalista do "Diário Carioca", onde foi repórter, redator e colunista;
1954 - Participa pela primeira vez de uma cobertura de Copa do Mundo;
1957 - Trabalha na revista "Manchete" como redator-principal;
1957 a 1959 - Trabalha como repórter fotográfico na revista "O Cruzeiro";
1959 - Começa a trabalhar no "Jornal do Brasil". Em sua passagem pelo jornal, foi redator e colunista, assinando a coluna diária "Na Grande Área";
1959 - Inicia sua carreira no telejornalismo, na antiga TV-Rio;
1966 - É nomeado diretor da Central Globo de Jornalismo, cargo que ocupa até 1990;
1980 - Participa, em Moscou, de sua primeira cobertura dos Jogos Olímpicos;
1993 - Integra a equipe da Rede Bandeirantes de Televisão na cobertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona;
2004 - Participa da cobertura dos Jogos Olímpicos de Atenas junto com a equipe do canal pago SporTV
"ELE ME ENSINOU A FAZER TELEJORNALISMO"
Editor do Jornal Nacional, o apresentador William Bonner definiu o amigo Armando Nogueira, que morreu nesta segunda-feira (29) no Rio, como “um gigante do telejornalismo”.
“Foi sob a gestão dele, no comando do jornalismo da TV Globo, que se criou o Jornal Nacional, ao lado da Alice Maria e do Boni”, lembrou o jornalista que também falou sobre a importância de Armando em sua vida pessoal. “Pessoalmente, foi sob sua gestão que eu surgi na Globo, em 1986, e foi pelas mãos dele que eu vim pro Rio, em 1989, onde vivo até hoje e construí minha família”, disse.
“Ele me abriu as portas da TV Globo e me ensinou a fazer telejornalismo. Se tenho algum nome hoje nesse mercado foi porque ele me ajudou a construir”, sintetizou Bonner, que citou ainda, a importância de Armando no jornalismo esportivo brasileiro: “Ele foi um artista da crônica esportista, com um texto que era, sem exageros, um diamante”
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"ELE CHAMOU GARRINCHA DE ANJO" DIZ BIAL DAS PERNAS TORTAS"
Muito comovido, o jornalista Pedro Bial, que teve Armando como seu primeiro chefe, disse que foi como se tivesse perdido um pai.
"Ele conseguia ver além do jogo de futebol. O drama que se desenrola além do placar. Foi ele quem ele chamou Garrincha de Anjo de Pernas Tortas!", lembrou o jornalista.