Clique aqui e encontre um Template com a sua cara - Templates for Blogger»

MORRE O CAMISA 10 DO JORNALISMO ESPORTIVO


O jornalista Armando Nogueira, criador do "Jornal Nacional", morreu hoje no Rio aos 83 anos. Segundo informações da Globo News, ele morreu em casa, na Lagoa, vítima de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2007.

Armando Nogueira começou carreira de jornalista em 1950;
Jornalista Armando Nogueira cobriu 15 Copas do Mundo

Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e estudou Direito.

Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista.

Confira, abaixo, a cronologia da carreira do jornalista e comentarista esportivo.

14 de janeiro de 1927 - Nasce em Xapuri, Acre;

1944 - Muda-se para o Rio de Janeiro;

1950 - Começa a carreira de jornalista do "Diário Carioca", onde foi repórter, redator e colunista;

1954 - Participa pela primeira vez de uma cobertura de Copa do Mundo;

1957 - Trabalha na revista "Manchete" como redator-principal;

1957 a 1959 - Trabalha como repórter fotográfico na revista "O Cruzeiro";

1959 - Começa a trabalhar no "Jornal do Brasil". Em sua passagem pelo jornal, foi redator e colunista, assinando a coluna diária "Na Grande Área";

1959 - Inicia sua carreira no telejornalismo, na antiga TV-Rio;

1966 - É nomeado diretor da Central Globo de Jornalismo, cargo que ocupa até 1990;

1980 - Participa, em Moscou, de sua primeira cobertura dos Jogos Olímpicos;

1993 - Integra a equipe da Rede Bandeirantes de Televisão na cobertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona;

2004 - Participa da cobertura dos Jogos Olímpicos de Atenas junto com a equipe do canal pago SporTV


"ELE ME ENSINOU A FAZER TELEJORNALISMO"

Editor do Jornal Nacional, o apresentador William Bonner definiu o amigo Armando Nogueira, que morreu nesta segunda-feira (29) no Rio, como “um gigante do telejornalismo”.

“Foi sob a gestão dele, no comando do jornalismo da TV Globo, que se criou o Jornal Nacional, ao lado da Alice Maria e do Boni”, lembrou o jornalista que também falou sobre a importância de Armando em sua vida pessoal. “Pessoalmente, foi sob sua gestão que eu surgi na Globo, em 1986, e foi pelas mãos dele que eu vim pro Rio, em 1989, onde vivo até hoje e construí minha família”, disse.

“Ele me abriu as portas da TV Globo e me ensinou a fazer telejornalismo. Se tenho algum nome hoje nesse mercado foi porque ele me ajudou a construir”, sintetizou Bonner, que citou ainda, a importância de Armando no jornalismo esportivo brasileiro: “Ele foi um artista da crônica esportista, com um texto que era, sem exageros, um diamante”

.

"ELE CHAMOU GARRINCHA DE ANJO" DIZ BIAL DAS PERNAS TORTAS"


Muito comovido, o jornalista Pedro Bial, que teve Armando como seu primeiro chefe, disse que foi como se tivesse perdido um pai.

"Ele conseguia ver além do jogo de futebol. O drama que se desenrola além do placar. Foi ele quem ele chamou Garrincha de Anjo de Pernas Tortas!", lembrou o jornalista.



Nenhum comentário:

Postar um comentário